Quem nunca levou um tapinha por causa do fusca azul que atire a
primeira pedra. Adorada por uns e odiada por outros, essa brincadeira
tem uma origem cômica que vale a pena ser contada. Há muitos anos, na
década de 1920, havia um lugar nos Estados Unidos chamado Ford Motors
Company. Nesta fábrica trabalhava o gênio Henry Ford, na época com seus
57 anos.
Dentre as muitas conquistas de Henry Ford está a de ser o criador da
montagem em série, o que permitiu a produção de um maior número de
carros em menos tempo. Mesmo com toda essa superprodução, todos os
carros, ou melhor, a maioria deles, era feita na cor preta. E a situação
monocromática tinha um motivo: as televisões ainda não transmitiam
cores. Então, qual era o sentido de fazer carros coloridos se justamente
a cor não poderia ser vista na tela da TV? Melhor fazê-los pretos.
Eis que em um dia como outro qualquer, um funcionário da fábrica
errou a dosagem de ciano na composição das tintas dos carros e criou uma
linha de carros azuis! O acontecimento não foi muito bem recebido pelo
gênio, que em um momento de fúria, socou o funcionário. A cena foi vista
por muitas pessoas e acabou sendo repetida até virar uma brincadeira!
Qualquer um que avistasse ocasionalmente um dos “Ford Azul” anunciava
sua presença e repetia o soco, para o azar dos distraídos.
No Brasil a brincadeira, sempre levada desse jeito, chegou com o
desembarque de uma linha nova de fuscas da época. Graças a uma grande
sacada de Marketing, seu nome ficou “Fusca Azul” e foi espalhada por
todo o país
E foi por esta teimosia de Ford com a cor preta que surgiu a GM.
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